quinta-feira, 24 de novembro de 2011

It's your goodbye

“Se eu morrer antes de terminar, você vai decidir”

O que é verdade entre nós? Além dos intermináveis tropeços, aonde então essa minha vida irá nos levar? Ela é tão insana, sempre plana, que eu não sei por onde devo caminhar, ou encontrar. Talvez você não devesse ir tão longe, tão distante, porque lá eu não posso te alcançar, não saia do meu ponto de vista! Isso é uma ordem! Eu imploro, eu intercedo por mim, por nós, por vós... Eu apenas quero alcançar a imortalidade em seus breves e mais vagos pensamentos, e pastar na tranquilidade do seu nobre olhar, sem te prender tão fixo, tão perto, apenas não desejo perder, porque eu não vivo de demagogias, eu admito que vencer é sempre o que mais importa no final.
Final? Isso existe? Onde? Quando? Quando foi que tudo começou a se acabar? Ruir nos mares de um eterno precipício, afobado, estofado, talvez pouco amargo, mas algo real, que se toca, se sente, se investe, por mais difícil ou diferente que seja. Talvez seja melhor não ultrapassar essa barreira, não descer as escadas do além, apenas permitir que a alma encontre sua própria saída. E se não houver saída? E se essa realidade paralela for um labirinto? Tortuoso, insano, sangrento, assim como um metrô que corre a cidade, cheio de pessoas perversas, homicidas, suicidas.... Que saída!
Mas nós vamos levando, vamos lutando, aceitando o que temos de melhor pra ser em todos aqueles intermináveis dias de angustia e ânsia, correrias, loterias, padarias, não sei, de repente todo o cotidiano de cada um, o nosso, parece não se completar e chega a nem doer mais tanto, como se não mais importasse como antes, como se fosse opcional querer estar em uma pior e despertando eu resolvi me levantar. Se for pra você ficar, que não seja incompleto, talvez incorreto, mas que permaneça para todo um sempre que criei, de mãos atadas na eterna estrada de um amanhecer.

“Leve minhas palavras e as transforme em sinas que sobreviverão”

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