terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pensamento Positivo


Eu estava refletindo a respeito do pensamento positivo, quando me dei conta que nossa mente realmente tem um poder muito grande, não que seja algo relacionado a magia, apenas o nosso corpo é composto por químicas, assim como todo o universo, e essas químicas comunicam-se entre si, assim como nossos neurônios fazem sinapse, é como se nós e tudo que existe fôssemos como o cérebro, necessitando um do outro para realizar atividades, transmitindo nossa informação. Claro que não adianta só pensar, a idéia é o esboço, em seguida você precisa fazer o possível e realizar com grande empenho o que deseja, podendo ainda assim dar errado, levando em conta que a mente é fraca.
O ser humano conhece uma porcentagem muito pequena daquilo que a mente é capaz, como diz o ditado "existe muito mais entre o céu e a terra do que se possa imaginar", mas o que exatamente está entre o céu e a terra? Posso responder claramente, olhe para cima, o que você vê? O céu, o teto, agora olhe para baixo o que você vê? A terra, o solo, o chão. Me responda, o que está entre ambos? Nós! E nós somos tudo aquilo que não há explicação, eu posso saber a parte fisiológica, anatômica, o funcionamento do corpo, o que é técnico, é sagaz, é permitido estudar e se ter certeza, mas como desvendar a mente? Quais são nossos limites?
Algumas pessoas jogam sua fé em Deus, elas querem tanto alguma coisa que seu pensamento fixa naquilo e ela pede para esse suposto ser superior que a ajude, ela reza, ela ora, ela medita, independente da religião e do nome dado ao ser, a pessoa se torna dependente dele, sem saber que na verdade quando consegue alguma coisa foi porque sua mente assim a quis, mesmo que a responsabilidade disso tenha sido jogada sobre outro ser. Nós sentimos necessidade de depender dos outros porque se não conseguirmos o que queremos é bem mais fácil dizer "Deus não supriu" do que dizer "Eu não almejei o suficiente", é bem mais fácil não querer explicação, como: "Deus não me deu porque ele não quis e ele sabe o que faz" do que assumir seus erros e se questionar por eles.
Não jugo a crença de ninguém, mas acho que faz parte do amor próprio crer mais em si, nada contra se agarrar a alguma força quando as coisas não vão bem, ou para ter no que acreditar, mas a partir do momento que isso se torna um vício, uma dependência, eu me pergunto: Por que as pessoas julgam os viciados em substâncias químicas? Religiosos são tão bitolados quanto. Vício, seja no que for é um malefício da sociedade.
Hoje se tornou cômodo depender de terceiros, dizem que acreditar em si e saber que é capaz é egoísmo, o verdadeiro egoísmo consiste em crer em algo para ter o que culpar por suas derrotas. O ser pensante se questiona pelos seus atos, os corrige e tenta novamente com mais convicção, o que o proporciona maiores vitórias e evolução da própria mente. A maioria das pessoas pensam: Eu sou amado por Deus, eu quero, eu peço, ele me dá se achar que convém. O ideal seria pensar: Eu me amo, eu desejo, eu batalho, eu consigo! Crer na energia das coisas e crer em primeiro lugar na sua energia.

sábado, 13 de novembro de 2010

I can't get no satisfaction !


Como diriam os Rolling Stones: eu não consigo me satisfazer. E eu posso complementar: graças a sociedade e suas limitações nada limitadas. Cansada das intermináveis notícias inúteis que vejo por aí, apenas hoje eu vi algo sobre um aluno de um curso técnico de enfermagem espancar uma professora até quase a morte por causa de uma nota baixa e depois dizer que foi apenas um acidente, também li algo sobre um acidente em que um caminhão perdeu o freio e envolveu cinco carros, que terminou em duas mortes (entre elas um bebê de apenas seis meses) e graves feridos.
É tanta politicagem, tanta crítica, tantos costumes, tanta rotina que eu não me sinto satisfeita. Se eu ligo a televisão encontro desgraça ou propagandas ilusórias que causam náuseas e tontura, a mídia dizendo que para ser alguém “legal” você precisa beber a melhor cerveja, ir nas melhores festas, ter o melhor carro, comprar a melhor comida, viver de marcas e assim se auto-rotular, deixando fluir a futilidade de cada dia.
Dizem que a escravidão foi abolida, mas hoje as pessoas se tornaram escravas do fast food, do dinheiro, da luxuria, vivendo em constante saúde sub-ótima, o nível atual que a humanidade tende a piorar. Em ritmo nada lento e progressivo, de forma quase inexorável. Mas tente ser anormal um dia apenas, só por hoje não ligue a televisão, não leia sobre vampiros que brilham, não entre no site de notícias, não siga a tendência da moda, não durma cedo se tiver que acordar cedo também, quebre algumas regras, pois como o muito sábio Aleister Crowley já dizia: Faz o que tu queres, há de ser tudo da lei. E a lei não é ser atualizado ou viver em ilusões promiscuas, a lei é ser você.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fumaça no pulmões


O ar está presente em toda a atmosfera do planeta Terra, sem o ar nós (tanto humanos quanto animais e plantas) não podemos viver, não há existência, é um dos elementos básicos para a sobrevivência.
Agora vá até lá fora, respire fundo, respire bem fundo! Eu acabei de fazer isso e como conseqüência eu liberei uma tosse pós-inalação de fumaça. O tempo está seco, extremamente seco, causando doenças respiratórias por si só, por que as pessoas insistem em fazer queimadas? A cidade está infestada de fumaça, finalmente posso ver o ar, e ele está poluído.
Eu acho uma imensa falta de respeito com o próximo permitir que a cidade fique nessa situação, não é um bairro ou outro, é a cidade inteira! Voltando da faculdade (o que me proporciona uma bela caminhada) eu olhava para cima e via aquela neblina de fumaça, podia até me imaginar em Silent Hill, a diferença é que no meu caso havia um cheiro forte invadindo minhas narinas, o cheiro do estrago.
Em uma atualidade em que as pessoas falam tanto sobre respeito à natureza, respeito ao próximo, respeito a tudo e nada cumprem. As pessoas exigem o que nem elas mesmas podem lutar para ter. Esse “ar” não faz somente mal para nós, mas para tudo que está a nossa volta, assim como nosso corpo trabalha em conjunto, em cadeias, o mundo o faz da mesma forma, e toda essa poluição que nós inalamos também contribui com o efeito estufa devido à emissão do dióxido de carbono.
Não se trata somente de meio ambiente, se trata de saúde. A asma e outros distúrbios respiratórios graves são causados também graças às queimadas, principalmente em tempos de seca como o que estamos vivendo de uns tempos pra cá. Uma frase que eu ouvi no meu primeiro semestre da faculdade e que convém anunciar agora “Mens sana in corpore sano” (Mente sã num corpo são) vinda do latim nos demonstra claramente, para termos a sanidade física ao menos em estado subótimo é necessário ter a mente sã, o que anda faltando muito nas pessoas ultimamente.
Uma coisa é certa, se eu quisesse engolir fumaça, seria fumante.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Politicagem e blá blá blá


Estava eu retornando para casa numa tarde dessas quando reparei que a barulheira pré-eleição se iniciava. Carros de som, pessoas com bandeiras, panfletos e toda aquela poluição sonora e visual possível, nessas horas que eu penso: Uma pessoa que não respeita se quer a paz na cidade quer cuidar do meu estado? Do meu país?
Sou suspeita dizer, se tratando de ser totalmente apolítica, ao começar que acho que o voto não deveria ser obrigatório, assim votariam apenas as pessoas que têm real interesse em salvar o governo, talvez se fosse dessa forma até eu me interessasse mais, creio que eu poderia ao menos ter a esperança de que ninguém está votando por votar.
Minha saída é o voto nulo, digitar qualquer número inexistente e teclar em “confirma”, aí me vem aquelas dezenas de pessoas dizendo “mas voto nulo conta ponto para o que está na frente”, mito para evitar que as pessoas protestem. Lembrando que vejo diferença entre votar em branco ou nulo, acho que branco é o típico “tanto faz”, enquanto o nulo é quando você está realmente revoltado com a forma em que nosso sistema é levado na base da pizza.
Sei que não existem votos nulos o suficiente para criar uma revolução em cima disso, mas é como dizem, se cada um fizer sua parte e sentir-se bem com o que faz já pode haver uma melhora e tanto. Claro que minha intenção aqui não é fazer a cabeça de ninguém, se a pessoa acha certo dar seu voto para um dos candidatos eu não julgo, mas da mesma forma que respeito gostaria de ser respeitada, porque quando eu digo que meu voto vai ser nulo sempre tem alguém querendo me entregar o número de seu candidato ou insinuando que a minha escolha está errada, quando errado realmente é deixar que nosso futuro caia no profundo abismo da corrupção.
No final das contas, politicagem e blá blá blá acabam sendo sinônimos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Respeito


Acho importante ressaltar um ocorrido que passei essa manhã, como estudante de fisioterapia do Centro Universitário Claretiano de Batatais, eu participo de um projeto de Ginástica Laboral, para quem não conhece: passamos pelos setores da faculdade onde as pessoas ficam muito tempo em postura estática, sentados ou digitando e fazemos de dez a quinze minutos de exercícios de alongamento e relaxamento com eles, duas vezes por semana.
Pois bem, eu estava em um dos setores passando exercícios para os meus “pacientes” (o que de certa forma são, mesmo que de maneira preventiva) quando um certo alguém (prefiro manter sigilo sobre nomes) parou na porta e insinuou na frente de todos que o que eu fazia ali era perda de tempo e apenas servia para atrasar o serviço das pessoas, obviamente que eu não o respondi ali, primeiro porque não sou baixa para repreender alguém na frente dos outros, segundo porque ele saiu rapidamente do local.
Essa pessoa tem o respeito (ou seria medo?) dos outros na faculdade pelo cargo que ocupa, porém eu tenho a total certeza de que ele não entende absolutamente nada sobre postura, músculos e alongamentos, e muito menos sobre ética profissional, nem os supervisores de estágio chamam a atenção de alguém na frente de seu paciente, espera para dizer algo depois, por que uma pessoa que não tem autoridade nenhuma sobre mim e não entende nada sobre minha futura profissão deveria fazer o que nem meus professores (muito bem graduados, por sinal) fazem?
Meu comentário aqui é que ninguém é superior que ninguém, pois creio eu que uma pessoa para ser superior a mim precisa saber tudo o que eu sei e mais um pouco, no mínimo, esse senhor pode saber muito sobre a área dele (a qual não convém citar), mas teria que ter sábio conhecimento na minha área para poder criticar. As pessoas adquirem seus conhecimentos através da prática. Eu, por exemplo, toco piano e teclado faz quase dez anos, com toda a certeza sei mais que alguém que começou ontem, mas nunca vou ser superior a esse alguém, afinal essa pessoa tem um outro dom que eu não tenho ou que saiba mais do que eu sei.
Eu posso dizer que um dom que aprendi ainda no berço é o respeito, mesmo com o que não concordo, eu respeito, se tiver que dizer algo contra eu digo diretamente e somente para a pessoa e fico disposta a ouvi-la me explicar, mesmo que depois eu continue não concordando, eu sigo a minha vida, pois não vou brigar pelo que não sei. Infelizmente respeito não é uma palavra muito usada hoje em dia, a não ser quando vem acompanhada da palavra “falta” na frente (falta de respeito). Todos têm direito de demonstrar suas opiniões desde que seja feito da melhor maneira.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Conformismo virtual


Tudo perto, tudo certo, tudo netsite”. Sim, essa foi a terrível e mentirosa letra musical que fiquei ouvindo por quase uma hora no 0800 da netsite, resultado? Eu deveria ter ficado quem sabe mais uma hora para ser atendida, acho que o “atendimento 24 horas” estava fechado para horário de almoço.
Faz exatamente uma semana que a minha internet que nunca foi lá essas coisas anda pior do que já é, caindo a todo momento, demorando pra voltar, abrindo somente os links que quer (seletiva não?), e quem precisa trabalhar ou estudar com o auxilio da internet que se foda então? Se pelo menos atendessem a ligação, mas a falta de respeito é tão grande que eles colocam uma música pra ficar tocando e impregnando na mente, minha orelha estava quase do formato do telefone.
Agora eu pergunto: Eu pago um serviço que eu não posso usar certo? Se eu quiser ficar no MSN, tem que ser somente ele e mais nada (ou jogar paciência), se eu quiser acessar meu Orkut eu preciso sair do MSN antes, abrir duas abas no Google Chrome? Nem pensar! Estou tentando entrar no meu e-mail faz uns dois dias para ver se recebi uma resposta importante sobre um trabalho da faculdade, mas acho que minha internet não curte muito o site hotmail, isso quando não cai a conexão de vez.
Cada vez mais eu me convenço de que as pessoas não gostam de trabalhar, não precisam de dinheiro, mas tem um porém, se elas não precisam fazer a parte delas, eu tenho o que fazer e eu preciso infelizmente utilizar os recursos da internet, acho que hoje em dia quase todo mundo precisa, certo? Eu ainda fui gentil, esperei uma semana antes de ligar lá pra não ser atendida, será que eles não trabalham de segunda-feira? Afinal, segundas são tão chatas...
Sei que esse desrespeito ao consumidor não se passa somente comigo, ele está em várias casas, em vários bairros e as vezes até é passageiro, mas os grandes culpados somos nós pelo conformismo em aceitar que um serviço pago para ser bom se torne ruim. Sei que pode parecer uma comparação idiota, mas se um médico errar num diagnóstico as pessoas acabam se revoltando, ficando iradas, o médico é apenas um, ele é humano e pode sim errar, mas as milhares de pessoas que trabalham sentadas o dia todo apenas para atender um telefone? Eu fico aqui imaginando um grupo de pessoas bloqueando as ligações em seus computadores e indo tomar café, sei lá, se não for isso que estejam fazendo sexo no elevador então.
Enfim, eu levei acho que uns vinte minutos para fazer esse texto, com algumas interrupções e até agora a minha internet não caiu e eu garanto que para o dia de hoje isso é um recorde. Vamos voltar as nossas vidas de conformismos ou 0800 com musiquinhas chatas, às vezes não adianta fazer sua parte se já for tarde demais.

sábado, 31 de julho de 2010

Medo do Medo


Nessa noite passada, eu diria madrugada, estive com uns amigos, a conversa se prolongou por horas e mais horas. Como de praxe o assunto rodou e rodou até chegar àquele que mais chama a atenção: Seres de outro mundo, sejam do além ou simplesmente do espaço.
No momento da conversa, na empolgação, ninguém teme nada, é como se fossem piadas sendo contadas aleatoriamente, depois vem a parte dos ruídos, seja o “tec tec tec” do portão ou ouvir algo se arrastar no quintal, aquilo que sempre umas duas pessoas ouvem e que provavelmente foi o vento lá fora, mas que para o momento faz do clima ainda mais propício para se chegar a um estado de choque comum, o medo.
Eu particularmente nunca tive medo de algo específico, a não ser o fogo, mas raciocinando sobre os últimos acontecimentos eu pude esclarecer, quando se contam essas histórias eu não sinto medo delas em si, eu sinto medo de sentir medo, engraçado não? Diferente, talvez. Eu não tenho medo de chegar a ver um vulto pelo vulto em si, mas porque um vulto deve transmitir medo, não tenho medo de estar abaixada na pia escovando os dentes e erguer a cabeça e ver algo no espelho por ter algo no espelho, o medo se dá antes mesmo disso, pelo simples fato de poder acontecer.
Aí você vem todo cético e me pergunta: “Mas você acredita nisso?”. Posso dizer claramente que as coisas mais bizarras que chegaram a me acontecer ainda não são suficientes para me causar espanto ou me convencer, talvez tenham suas explicações plausíveis, ou seja, de certa forma eu não acredito, mas não duvido. Não por achar que existe algo do além ou coisa assim, eu penso que nossa mente tem uma força inimaginável! Coisas inacreditáveis acontecem e algumas delas eu já presenciei, quando alguém deseja algo com muita convicção eu acredito que pode acontecer, seja o que for ou como for.
Talvez todos nós sejamos um pouco “bruxos” por assim dizer. Se uma pessoa acredita que se for a um centro espírita vai conseguir se comunicar com um ente querido já falecido, eu acho que essa pessoa realmente vai conseguir, porque ela espera isso, ela manda a sua energia que volta em forma de alguma outra energia. Posso estar errada em querer julgar tais acontecimentos a mente humana, existem mais coisas entre o céu e a terra do que o homem possa explicar, mas é a minha maneira de pensar.
Por isso acho que eu tenho medo do medo, porque o medo nos faz ver coisas, sentir coisas, até mesmo fazer coisas que não faríamos em um estado normal, mesmo que exista uma força além de nós ou alienígenas ou seja lá o que for, acho que ficamos muito mais aptos a ter contato com o que quer que seja quando nos permitimos uma fraqueza, e o medo não deixa de ser uma.
Vou usar uma teoria básica, você nunca esbarra sua orelha em nada, ou esbarra e não percebe, até que resolve colocar um piercing, depois parece que vira alvo, a toalha prende, a roupa raspa, as pessoas batem sem querer, talvez tudo isso já acontecesse antes, mas como você não tinha com o que se preocupar passava sem notar. É a mesma coisa com o medo, às vezes coisas estranhas podem acontecer no seu dia a dia, como coisas desaparecerem misteriosamente e depois aparecerem em lugares quase impossíveis ou ouvir alguém te chamar quando está sozinho em casa, mas como você não tem medo tudo passa como se fossem “impressões”, a partir do momento que o medo surge qualquer ranger de porta o faz ficar atento.
O que fazer em momentos como esse? Depende, alguns acham que fazer alguma oração ou meditar pode melhorar, alguns não querem ficar sozinhos, mas na verdade todos os caminhos levam a apenas duas escolhas: ou você vence o medo, ou aprende a conviver com ele.

domingo, 11 de julho de 2010

Suco de Laranja Mecânica.


Para quem tinha alguma dúvida, a Fúria nada furiosa ganhou o título de campeã do mundo 2010. Fica claro que a Copa acabou para os brasileiros assim que a nossa seleção fez as malas e voltou para casa, porém ainda existiu uma minoria que teve a paciência de sentar frente à televisão para torcer que a Holanda ganhasse e assim, ao menos, o Brasil teria perdido para o campeão, ou ainda torcer para a Espanha por raiva da Holanda ter tirado o Brasil.
Confesso que eu estava torcendo para a Holanda, mas não me atrevi a assistir esse jogo ao qual eu já sabia que ia virar laranjada, apenas acompanhei pela internet. E mesmo estando ligada apenas virtualmente eu pude notar que se a arbitragem fez a Espanha chegar até a final, com toda certeza cumpriu seu papel da melhor forma possível e ajudou e muito nessa vitória.
Para quem ainda discorda, como foi que a Espanha conseguiu eliminar a Alemanha? Ou a pergunta deveria ser, por que a Alemanha jogou tão mal no jogo contra a Fúria, mas resolveu jogar com garras para alcançar o terceiro lugar? Ou ainda, como foi que a Espanha conseguiu vencer a Holanda, que até então não havia perdido uma partida se quer? As perguntas ficam no ar.
Pelo menos agora nenhum brasileiro vai poder dizer que o Brasil vendeu o jogo para Holanda, como justificativa de ter jogado tão mal aquele segundo tempo. Não teria sentido vender um jogo para o país não campeão, certo? E muito menos sentido teria conseguir fazer dois gols no primeiro tempo (mesmo que um tenha sido impedido), para resolver deixar a Holanda ganhar no segundo.
Mas, seja para o bem ou para o mal, a Fúria conseguiu fazer suco de Laranja Mecânica, mesmo que para isso tenha usado um “espremedor”. O que nos resta é esperar 2014 e ver se realmente é verdade o que dizem: O Brasil teria que perder esse ano para poder ganhar em casa.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Racionamento de... Energia? o.O


Você está sentado no sofá assistindo um jogo de futebol, quarenta e num sei quantos minutos do segundo tempo, o jogo está empatado, a decisão é difícil, de repente “puff”, a energia acaba! Ou ainda você está no computador digitando um trabalho não salvo e a energia “puff”, acaba também! O mais estranho? O sol está brilhando lá fora, nenhum sinal de chuva, nenhum sinal se quer de que vá chover mais tarde.
Parem de desligar seus computadores da tomada ao ouvir os trovões, que tal não ligá-los mais? Porque provavelmente a CPFL não vai pagar aquele seu HD queimado e muito menos trazer de volta suas fotos, vídeos, programas e etc. Mas tudo bem, você ainda pode... O que se faz em pleno século XXI sem energia mesmo?
Que tal acender um par de velas e tricotar, ou ainda apagar o par de velas e perder a tarde toda dormindo? Vamos trocar a noite pelo dia, ao menos quando se diz noite a energia não acaba, ou acaba? Realmente, sexta-feira da semana passada, dia 2 desse mesmo mês se você estava dentro do cinema assistindo o nada clássico “Eclipse”, terceiro filme baseado nos livros de vampiros purpurinas da Stephenie Meyer, com toda certeza perdeu o seu dinheiro curioso para saber o final, ou ainda se você pretendia entrar na sessão coruja das 23:30, provavelmente recebeu o comunicado de que poderia ir um outro dia assistir porque parte do centro da cidade esteve sem energia.
Devo comentar que a energia retornou às 23 horas, tempo suficiente para reabrir o cinema e vender pipoca para algumas pessoas, lucrar um pouco quem sabe. Mas tudo bem, se os da sessão que sofreu um apagão inexplicável saíram no prejuízo os outros tiveram chance de poder assistir qualquer horário e qualquer dia o filme dublado naquele som extremamente horrível do nosso cinema. Que tal sábado, dia 3 na sessão das 23:30? Depois de, obviamente, ter passado à tarde no local pra garantir que poderia pegar essa sessão. “Não compensa abrir o cinema para três pessoas, o filme é muito caro e o consumo de energia sai alto”.
Nós fazemos o possível, tendo a opção de ir para um cinema de verdade a meia horinha daqui (Ribeirão Preto), com direito a assistir filmes em 3D, legendados ou pelo menos, se dublados, com som digno e todos os recursos extras, comendo uma pipoca bem mais saborosa ou ainda tomando um milk-shake do Bob’s, por que nos preocupamos em ir a um cinema oposto mesmo? Para não acontecer o mesmo de antes, para não fecharem o cinema e ficarmos “sem o que fazer” novamente? Francamente? Prefiro ficar em casa jogando tower defense.
Sinceramente? Eu já não sei se a energia que sai cara demais ou se as pessoas que têm preguiça de trabalhar.